KUALA LUMPUR - As surpreendentes Torres Gêmeas -
Malásia - parte 1/2

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta formidável cidade. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor
aproveitar sua passagem por aqui...
O melhor de Kuala Lumpur, era ver tanta diversidade em um só lugar, onde se encontravam templos chineses, budistas, hindus, igrejas e mesquitas, todos praticamente no mesmo quarteirão. Fundada em 1857, a Malásia tornara-se Independente em 1957, e sua Proclamação acontecera em plena Merdeka Square, em frente a uma grande multidão entusiasmada e vibrante com o feito, e com o fato de que a cidade continuaria sendo a capital da nova Nação. O boom econômico dos anos 90, fi0eraz com que em poucos mais de uma centena de anos, a pequena aldeia chinesa de mineração, passasse a ser uma das metrópoles mais importantes do sudeste asiático. Com isso, grandes arranha-céus e sistemas modernos de transporte, hoje faziam parte do cenário de uma metrópole emergente. A capital da Malásia, era uma das super metrópoles do Sudeste Asiático, magnífica, moderna, pujante e em frenético desenvolvimento.
A Malásia era um país interessante, do ponto de vista étnico, formado por 67% de Malaios, 25% de Chineses e 8% de Indianos. A grande diferença era que essa gente não se misturava e não se acasalava, e por isso nunca se tornariam um só povo. Cada tribo vivia em seus bairros e regiões, criando uma espécie de grandes guetos urbanos. Ainda assim, viviam em perfeita paz e harmonia. Coisa de gente civilizada!
Geografia
A Malásia estava situada no coração do sudeste asiático. Ao norte do país estavam Myanmar, Tailândia, Laos, Cambodja e Vietnã. Ao sul se encontrava Singapura e Indonésia e a leste as Ilhas Filipinas.
Arte e cultura
O Festival Floral era um desfile que desde 1991 acontecia no mês de janeiro, quando os malaios criavam belíssimas carroças com flores frescas. Era possível ver uma incrível quantidade de flores diferentes: buganvílias, crisântemos, narcisos e aves do paraíso. A Thaipusam era uma festa hindu que tinha lugar nas grutas de Batu, uma cerimônia no qual milhares de peregrinos vindos de numerosos países cumpriam ritos de penitência. Em Batu Caves se encontrava a Catedral das grutas a céu aberto: Templo Sri Subramaniam Swamy. Para chegar era preciso subir os 272 degraus. Formavam um cortejo desde Kuala Lumpur até o templo Sri Maha Mariamman, quando os penitentes iniciavam uma procissão de 18 km até as Batu Caves.
O Wayang Kulit era o teatro de sombras malaio. Não se conhecia realmente sua origem. Era efetuado sobre uma tela branca esticada. As marionetes eram colocadas diante de uma luz que permitia projetar suas sombras na tela. Os fantoches eram fabricados com pele seca de búfalo. Na Malásia, era muito frequente a prática de empinar pipas, chamadas wau. Podiam adotar diferentes formatos, sendo a mais conhecida a do peixe lua moon kite.
Religião
Malásia era uma sociedade de várias religiões onde o islã era a religião oficial. Segundo o censo de 2010, cerca de 60,4 % da população praticava o islamismo, 19,2; e onde o budismo, 9,1 %; o cristianismo, 6,3 %; o hinduísmo e 2,6 % a religião tradicional chinesa.
O clima
Protegida pelas Montanhas Titiwangsa, no leste da Indonésia, pela Ilha de Sumatra a oeste, Kuala Lumpur tinha um ano inteiro de clima equatorial, que era quente e ensolarado, com chuvas abundantes, especialmente durante as monções. Máximas entre 31 °C e 33 °C (88-92 °F) e que nunca excediam os 37 °C (99 °F), enquanto que as mínimos eram entre os 22 °C e 23,5 °C (71-74 °F) e nunca desciam abaixo dos 19 °C (66 °F). Kuala Lumpur, geralmente recebia 2266mm de chuva por ano; Junho e Julho eram relativamente secos, mas mesmo assim as chuvas excediam os 125mm por mês. As inundações eram um fenômeno frequente na capital, quando existia uma forte chuvarada (monção), especialmente no centro da cidade e áreas a jusante. As partículas de poeira, provenientes dos incêndios florestais, nas proximidades de Sumatra, às vezes criavam problemas na região. Era uma forte fonte de poluição na cidade, juntamente com a combustão a céu aberto, as emissões provenientes dos veículos a motor e os trabalhos na construção civil.
Quando viajar
As temperaturas médias anuais eram de 30/33 graus Celsius. Os meses de Março e Abril, de Setembro a Novembro, eram os mais chuvosos. Dezembro a Fevereiro e de Maio até agosto – eram os melhores meses para visitar, porém podiam ocorrer chuvas nesses períodos, mas a probabilidade era menor. O mês com menos ocorrências de chuvas era o de Julho.
Saindo do Aeroporto
O sistema de transporte era muito bom. Havia trens, ônibus e táxis ligando o Aeroporto ao centro O trem era a opção mais rápida, funcionando das 5.00 até as 1.00h da madrugada, partindo a cada 15 minutos para a Sentral Station, onde tinha um moderno trem que levava ao Aeroporto, o KLIA Ekspres, criado aqui no Rio Grande do Sul como um Monorail, movido a ar comprimido. Os ônibus também partiam para a Sentral Station, funcionando entre as 5.00h e meia noite. Era mais barato que o trem, demorando cerca de 1 hora até o centro.
Ao chegar a Sentral Station, era possível pegar qualquer meios de transporte para ir até o hotel: Monorail, LRT, ônibus ou trens. A melhor forma de se locomover pela cidade era utilizar o Monorail, que ligava boa parte dos pontos turísticos, e o LRT (Light Rail Transit) que cobria todo o centro da cidade ( incluindo alguns pontos turísticos ) e os subúrbios. Havia o trem (KTM Komuter), que também era uma boa opção para visitar a Batu Caves.
Dinheiro - A moeda local era o Ringgit Malaio (MYR), e na cidade os cartões de crédito eram normalmente aceitos. Para ter dinheiro em espécie, use dólares americanos ou troque pela moeda local. Uma alternativa, era fazer saque nos caixas eletrônicos, direto na moeda local, mas fique atento às taxas que eram cobradas pelo seu Banco.
Idioma - A língua oficial da Malásia era o Malaio. O inglês era uma língua obrigatória nas escolas e muito usado nas grandes cidades, assim como nas principais zonas turísticas do país. Existia ainda, um tipo de inglês coloquial chamado Manglish, falado principalmente nas zonas urbanas e que consistia numa mistura de inglês, malaio e outras línguas. O Bahasa indonésio era muito parecido com o Malaio, sendo falado nas zonas junto à fronteira com a Indonésia.
Visto - Brasileiros que visitassem a Malásia a turismo, por até 3 meses não precisavam de Visto para entrar no país. O Passaporte deveria ter um mínimo de 6 meses de validade. O Certificado Internacional de Vacinação, atestando ter tomado a Vacina contra Febre Amarela também era exigido. Era recomendável ter em mãos uma cópia da reserva do hotel e dos bilhetes aéreos de ida e volta, caso resolvessem questionar suas intensões ao visitar o país.
Tomadas e corrente elétrica - A corrente elétrica na Malásia era de 240 V 50 Hz. A principal tomada elétrica era do tipo G, de 3 pinos grossos achatados e tornava-se necessário o visitante levar um adaptador. Veja nas dicas deste site, o link para tomadas e pluges.
Vacinas e prevenções -
Encefalite Japonesa: recomendada para quem planejava viajar por um mês ou mais pela Malásia, principalmente por zonas rurais, sendo transmitida através da picada de um mosquito infectado;
Febre Amarela: uma vacina não obrigatória para cidadãos portugueses, mas obrigatória para cidadãos brasileiros procedentes do Brasil;
Febre Tifoide: também transmissível através de água e comida contaminada, e particularmente recomendada para quem planejasse viajar por cidades menores ou zonas rurais da Malásia;
Hepatite A: Era uma doença transmissível através de água e comida contaminada;
Raiva: principalmente recomendada a quem planejasse passar muito tempo em atividades exteriores como acampar, trekking, escalada, etc. e para quem viesse a passar muito tempo com animais e a crianças pequenas, que tendiam a brincar com animais na rua.
As referências históricas e turísticas
Batu Caves - Gombak - Selangor -
Considerado um dos tesouros de Kuala Lumpur, e um dos templos hindus mais importantes fora da Índia, e uma das maiores atrações da Malásia! os templos estavam dentro de grandes cavernas, que ficavam em um morro, a cerca de 14 km do centro da cidade. As cavernas foram descobertas em 1878, e em 1891 fora fundado um templo dedicado a Lord Murugan. Para conhecer as cavernas e seu templo, era necessário subir uma longa escadaria, com mais de 250 degraus. Na entrada da escadaria, contrastando com o morro às suas costas, ficava a imponente estátua de ouro de 42 metros, de Lord Murugan, Deus da Guerra, segundo a crença hindu. Era um lugar de muito significado, principalmente para famílias de origem indiana, que costumavam visitar a atração, em especial nos dias de Thaipusam, uma festividade muito celebrada na Índia.
Junto às Batu Caves, ficava a Dark Cave, uma caverna por onde se fazia um tour de exploração, caminhando no escuro. Esse passeio era pago e tinha horários marcados, portanto era preciso agendá-lo ao subir a escadaria. Durante o passeio feito pela caverna, havia uma oportunidade de conhecer um pouco sobre sua história e os animais que habitavam o local. Essa não era uma atração recomendada para quem tivesse locomoção restrita, pois era necessário subir vários lances de degraus para chegar às cavernas. No caminho (e dentro das próprias cavernas), existiam muitos macacos, então evite andar com sua bolsa aberta ou levar comida, pois muito provavelmente eles irão roubá-la, caso você a exponha, portanto nada de comer pelo caminho ou dar mole com a câmera ou Smartphone. A entrada era gratuita.
As Batu Caves ficavam ainda mais agitada durante o Festival Hindu Thaipusam, quando milhares de peregrinos visitavam o local, em uma homenagem que incluía ornamentações coloridas e ganchos de metal perfurando suas peles, um ritual que poderia ser um pouco chocante para outras culturas, mas que era cercado de pessoas alegres e com espírito de comemoração. Como chegar: A melhor forma de chegar em Batu Caves era pegar o trem que partia a cada meia hora da Sentral Station. Outra opção era acertar o passeio com uma Agência de Turismo, que não saia caro e era mais prático.
Brickfields -
Era mais conhecida como Little Índia, por concentrar uma grande comunidade de moradores indianos. Já o nome Brickfields fora dado pela área ter sido no passado um poço de argila, e muitos de seus tijolos foram produzidos com esse barro. Com ruas sempre movimentadas, cores vibrantes e decorações características, dava para concluir que chegamos a Pequena Índia. Como chegar: Ficava a uma breve caminhada da Estação LRT Sentral. Havia também uma Estação de Monorail Sentral, no mesmo local.
Bukit Bintang -
Era a área mais badalada da cidade, com vários Shoppings e boas opções de restaurantes, bares, casas noturnas e alguns hotéis mais luxuosos. Se quiser curtir uma música ao vivo, ir a algum bar com vista panorâmica, ir às compras ou curtir a noite, este era o lugar recomendado. No capítulo Onde Dormir, estamos recomendando alguns hotéis situados nesta região. Quando a fome apertar, siga para Jalan Alor, logo ali atrás da Bukit Bintang, considerado o centro da culinária local e onde encontrará diversos restaurantes com diferentes especialidades, especialmente os de frutos do mar. Aqui proliferavam as barraquinhas de comida, era só escolher uma e sentar junto a uma das mesas espalhadas pela calçada.
Central Market em Chinatown - Jalan Hang Kasturi, 10 -
Ao visitar Chinatown, não deixe de conferir o Mercado Central, construído em 1928, quando era um simples mercado até passar por uma série de reformas, a partir de 1980. Com várias lojas e barraquinhas vendendo uma variedade de produtos, era um ótimo local para compras de artesanato. Ficava aberto das 10.00 as 22.00h. Na lateral do Mercado está a Katsuri Walk, uma rua com mais um monte de barraquinhas, ofertando bugigangas mil. Como chegar: Estando a uma curta caminhada da rua Petaling, o Mercado Central ficava na esquina do Shopping Kota Raya.
Changkat Bukit Bintang -
Era uma rua na área de Bukit Bintang, que reunia vários bares, pubs, restaurantes e casas noturnas. A região era ideal para se divertir e aproveitar a noite. Muitos turistas apareciam por aqui, porque os estabelecimentos eram bem ao estilo do que os ocidentais estavam acostumados. Dica: visite não só esta rua, mas as outras próximas também, já que toda a região tem bastante comércio, bares e lojas. Em 2017, encontramos aqui a Bom Brazil Churrascaria.
Chinatown -
Como em todas as cidades que tinham Chinatown, o da Malásia era um perfeito exemplar de um pedacinho da China fora da China. Aqui encontrava-se de tudo um pouco: ervas aromáticas, chás, temperos, comidas estranhas e produtos falsificados das mais diferentes qualidades. Localizado no coração da cidade, a rua principal chamava-se Petaling Street e ficava muito movimentada à noite, quando as barraquinhas tomavam conta de qualquer espaço livre que ainda poderia restar na rua. Aproveite para conhecer o Old China Cafe, um dos restaurantes tradicionais do bairro.
Jalan Alor
Era a rua onde se poderia experimentar uma infinidade de pratos da cozinha malaia chinesa. O movimento começava ao entardecer, e seguia até tarde da noite e era uma atração da cidade no capítulo gastronomia. Depois de visitá-la a boa dica era ir para a Changkat Bukit Bintang, uma rua próxima que oferecia várias alternativas para curtir a vida noturna.
KLCC Park – Lot no. 241 - Level 2 - Suria -
Era um parque urbano localizado no coração da cidade, tinha uma vista linda para as Petronas Towers, tanto durante o dia quanto pela noite, era um ótimo passeio para descansar das caminhadas. Durante a tarde, o parque fica super animado, com pessoas praticando atividades físicas e pais levando seus filhos para se refrescarem em uma piscina pública! O parque ficava anexo às Petronas e tinha uma fonte onde diariamente acontecia o Lake Symphony, um pequeno show em que as fontes se iluminavam de cores e ficavam dançando ao som de uma música. Aparentemente, não havia um horário oficial para o show das luzes, mas sugerimos ir ao local em torno das 19.00 ou 20.00h — sua duração era de cerca de 5 minutos. A entrada era gratuita!
Kit City Galery - Dataran Merdeka, 27 - Jln Raja -
Além de fornecer toda sorte de informações sobre a cidade, tinha uma placa em que os turistas se posicionavam para uma foto. O lugar ficava ao lado da Merdeka Square, onde a primeira bandeira do país foi hasteada. Para quem estiver andando pela Praça Merdeka, ficava ao lado. Aqui encontrava-se uma coleção de fotos e pinturas que mostravam a história da cidade, além de maquetes, com miniaturas alguns pontos importantes de Kuala Lumpur. Como chegar: a Galeria fica a poucos minutos à pé da Estação LRT Masjid Jamek. Se estiver no Mercado Central, serão apenas 5 minutos de caminhada.
Kuala Lumpur Bird Park - 920, Jalan Cenderawasih - Tasik Perdana –
O Parque dos Pássaros é um aviário reconhecido como o maior do mundo! Era enorme, muito arborizado e diferentemente de muitas outras atrações do tipo, permitia o contato direto e muito próximo dos animais. Ao entrar no aviário, já perceberá que a maioria das aves ficava soltas e se poderia circular livremente pela área do parque. É provável que vários tipos de aves passassem pertinho tanto no solo quanto acima de sua cabeça. É um passeio tranqüilo, ideal para fazer com crianças, que costumavam ficar encantadas com os animais. Procure visitar o parque em um dia útil, quando a quantidade de turistas seria menor. Aproveite para visitar no mesmo dia o Jardim Botânico e o Museu de Arte Islâmica, que ficavam próximos.
Lake Gardens -
Era um parque grande e muito bem cuidado, localizado ao sudoeste de Chinatown. O local, onde existia uma mina de estanho, se tornou um dos pontos preferidos dos moradores para piquenique nos fins de semana. Aqui também estavam alguns pontos turísticos, como Butterfly House, Bird Park, o Parlamento e o Museu de Arte Islâmica. Como chegar: Saindo do Mercado Central, atravesse a Ponte para o Complexo Dayabumi, seguindo ao sul para a Estação de Correios, onde havia uma passagem subterrânea até a Mesquita e numa breve caminhada estaria chegando. Para quem saia da Praça Merdeka, seriam uns 30 minutos de caminhada: siga a Oeste pela Jalan Parlimen e acesse o Parque pela entrada principal, ao Norte. Lembrando que o parque era bem grande, e para chegar o táxi seria sempre uma boa escolha. O tempo é dinheiro e estar aqui, certamente não custou pouco, por isso não economize e vá de táxi!
Little India
O bairro era totalmente comercial, com dezenas de lojas de roupas – indianas é claro – mercadinhos, eletrodomésticos, lojas de CDs e Agências de Viagem que vendiam pacotes para a Índia. Era um lugar de sotaques, sons e cheiros indianos, todas as lojas tinham pequenos altares, sempre muito incenso fumegando, e barraquinhas de especiarias. O bairro indiano também é o melhor lugar para provar a autêntica cozinha típica da Índia, sempre com uma música muito alta tocando. Mesmo sendo um lugar bem freqüentado por turistas, os olhares de estranhamento apareciam quando passava um ocidental. Mas eram todos muito gentis.
Masjid Jamek - Jalan Tun Perak - Centro -
Situada na [área central, era uma das Mesquitas mais antigas da Malásia. Localizada nas margens de dois rios, foi inaugurada em 1909, e surpreendia os visitantes com a sua arquitetura árabe e moura. Várias cúpulas coroavam o prédio rodeado por um jardim tropical, entre campos verdes e exuberantes palmeiras. Para entrar era preciso usar traje adequado e na entrada havia vestimentas disponíveis para as mulheres. A sala de oração era uma grande sala cheia de colunas, embora tenha um estilo austero e moderno. A Masjid Jamek era bem servida por transportes públicos, e ficava a uma curta distância da Estação de Masjid Jamek..
Masjid Negara e Islamic Arts Museum - Jalan Perdana - Tasik Perdana -
Apesar da Malásia ser um país de várias religiões, a Mesquita Masjid Negara era o símbolo nacional do Islamismo. Construída em 1965, tinha capacidade para até 15 mil pessoas. Sua cúpula principal, tem um estilo contemporâneo, em um formato de estrela com 18 pontos, representando os 13 estados da Malásia e os cinco pilares do Islã ( fé, oração, caridade, jejum e peregrinação ). A Mesquita era aberta à visitação em horários específicos: 9.00 ao meio-dia, das 15.00 as 16.00 e das 17.30 as 18.30h. Fechava nas sextas pela manhã. Logo na frente da Mesquita, estava o Museu de Artes Islâmicas, uma das atrações da cidade. Esse era o maior museu islâmico do Sudeste asiático, e uma fonte de informação, para saber mais sobre a história do Islã. Havia uma coleção de obras de arte, e manuscritos do Alcorão, oriundos de diversos lugares. Havia diversas réplicas em miniatura, das mesquitas mais importantes de alguns países, incluindo a de Meca. Como chegar: A melhor forma de chegar à Mesquita, era de taxi. Embora sua localização seja bem central, não havia transporte público que passasse pelas proximidades.
Menara KL – Jalan Punchak, 2 - Off, Jalan P. Ramlee -
Era também chamada de KL Tower, tinha 421 metros de altura, e proporcionava uma vista espetacular da cidade. Construída em 1994, acabou sendo um pouco ofuscada pelas Petronas Towers, mas uma visita garantia uma vista incrível de Kuala Lumpur. A torre ficava na Reserva Florestal Bukit Nanas, era a quinta mais alta torre de telecomunicações no mundo. Sua arquitetura refletia um pouco da influência islâmica no país, através de azulejos e outras referências árabes. O restaurante panorâmico da torre, chamado Atmosphere 360 Revolving Restaurant, servia refeições no almoço e no jantar, e fazia um leve movimento de rotação — dessa forma, se tinha uma vista completa da cidade. Quem almoçar no local, terá acesso gratuito ao andar de Observação. Funcionava das 11.30 as 23.00h.
Mercado Central
O próprio nome já dizia, ficava na região central da cidade e pertinho de Chinatown. Era um mercado de comidas, artesanato e produtos locais, num prédio muito bem conservado, limpo e com sistema de ar condicionado, o que era um alívio nos horários mais quentes do dia! Não era um lugar grande, mas oferecia boas opções para comprar presentes e artigos, como bolsas, lenços, tecidos, roupas, objetos de decoração e muito mais. Havia uma oferta variada de artesanato asiático. Não esqueça de barganhar os preços antes de comprar. Sempre lhe irão pedir o triplo do preço normal.
Merdeka Square e o prédio Sultan Abdul Samad -
Fora aqui no coração de Kuala Lumpur, que a Independência do país fora Proclamada e a primeira vez que a bandeira da Malásia fora hasteada, em 31 de agosto de 1957. Havia vários pontos de interesse pela área. Os prédios coloniais históricos mais famosos da cidade se alinhavam nas ruas ao redor dessa praça, e muitos estavam abertos aos visitantes ou proporcionavam belos cenários para fotos. O prédio Sultan Abdul Samad, fortemente influenciado pelo estilo mourisco, abrigava o Ministério da Informação, Comunicação e Cultura da Malásia, enquanto a vizinha Kuala Lumpur City Gallery contava a história da cidade através de modelos em miniatura e exposições inovadoras. Aqui havia uma fonte da era vitoriana onde as pessoas costumavam se reunir para relaxar, bem como a Igreja de Santa Maria, uma das igrejas mais antigas da Malásia.
Mesquita Nacional da Malásia - Jalan Perdana - Tasik Perdana -
Era uma Mesquita moderna e notável, principalmente pelas suas influências mouriscas e pelas encantadoras decorações de seu interior. O Minarete de 73 m de altura era visível de longe e o Grand Hall era um lugar surpreendente adornado com versos do Alcorão. Era onde ficava o Makam Pahlawan, ( o Mausoléu dos Heróis ), onde estavam sepultados os corpos dos principais personagens políticos da Malásia. Fora inspirada na Grande Mesquita que existia na cidade de Meca, na Arábia Saudita. O topo da Mesquita representava os 5 pilares do islamismo e os 13 estados da Malásia e a cúpula, lembrava um guarda-chuva aberto, que simboliza a aspiração de Independência da Malásia. A visita podia ser feita todos os dias, fora do horário de orações, das 9.00 as 12.00h; das 15.00 as 16.00h; e das 17.30 as 18.30. Este último horário apenas nas sextas-feiras. Como visitante, poderia entrar na Mesquita quando não houvesse orações ocorrendo, mas ainda assim devidamente vestido conforme as exigências A entrada era gratuita.
Museu Nacional da Malasia - Jabatan Muzium Malaysia - Jln Damansara - Perdana Botanical Gardens -
Esse era o maior e mais importante Museu da cidade. Fora criado em 1963, era o melhor local para saber mais sobre a história do país. A coleção do Museu, ia desde a era paleolítica até os dias atuais. Algumas horas no Museu, possibilitariam aprender muito sobre as primeiras civilizações da região, como sobre as diferentes etnias no país e a disputa da Malásia com portugueses, ingleses, holandeses e japoneses ao longo dos séculos. Como chegar: o museu ficava próximo da Sentral Station, mas como não tinha calçadas para ir da Estação até o Museu, o melhor mesmo era ir de táxi.
Pavilion Kuala Lumpur - Bukit Bintang Street, 168 - Bukit Bintang -
O Pavilion era um Shopping que reunia grandes lojas de marcas internacionais e regionais. O Shopping era bem estruturado, estava localizado na região central, tem vários andares e a cada data comemorativa recebia em seu saguão principal, decorações muito bonitas. Aberto em 2007, tinha 8 andares, mais de 500 lojas e fazia parte de um Complexo que também abrigava hotel, prédio comercial e uma área residencial.
Petronas Twin Towers - Centro
Eram ainda as maiores torres gêmeas do mundo. Os prédios estavam localizados na área central da cidade, possuiam um shopping, o Suria KLCC, situado nos pavimentos inferiores e uma visita guiada que permitia conhecer detalhes da obra e admirar a vista geral da cidade. Tinha 88 andares e 452 metros de altura, sendo atualmente o sexto prédio mais alto do mundo – a obra era considerada a maior do mundo, quando foi construída em 1998, tendo perdido o posto primeiramente para o Taipei 101, em Taiwan, com 508 metros. Para subir na torre, havia um Deck de Observação no 86o andar. A visita ao Deck era paga e o ideal era comprar os ingressos com antecedência, já que a venda na hora era limitada e a fila quase sempre era longa. O tour tinha duração de 45 minutos, e permitia acesso à ponte que ligava as duas torres, e que ficava no 41o andar. Ao lado das Torres, estava o Parque KLCC, que oferecia uma bela paisagem, tinha pista de corrida, piscina para crianças e muito espaço de lazer. O local ainda abrigava além do enorme Shopping, uma Galeria de Arte, um Teatro e um Centro de Convenções. O melhor horário para visitar, era a partir das 19.00h, quando acontecia um show de águas com luzes e efeitos. Era fechado nas segundas feiras.
Plaza Lowyat - Jalan Bintang, 7 - Bukit Bintang -
Era o shopping dos eletrônicos, vivia cheio e era bastante barulhento. Era o melhor shopping de tecnologia da cidade. Se estiver à procura de acessórios eletrônicos, este era o lugar. Para obter descontos, não esqueça de que tem que barganhar bastante e apresentar seu Passaporte, antes de fechar negócio.
Rooftops -
Existiam algumas opções de bares com vista panorâmica pela cidade, como o Heli Lounge Bar, que ficava no prédio chamado Menara KH, em Sultan Ismail, onde tinha um bar que funcionava no último andar. O visitante não pagava para entrar, mas era obrigado a consumir de alguma bebida para ter acesso ao Heliponto, que ficava no terraço, de onde se podia ter uma vista 360 graus da cidade. O bar ficava meio vazio, pois todo mundo subia e ficava no Heliponto curtindo a vista. O local abria as 18.00h e costumava lotar. O atendimento era ruim e os preços eram salgado, então se prepare apenas para curtir o visual! As estações mais próximas de LRT eram Dang Wangi e Masjid Jamek. A partir delas, era recomendável pegar um taxi, pois o caminho até a torre incluia uma subida que podia ser bem cansativa, principalmente em dias quentes.
Sultan Abdul Samad - Jln Raja - Kuala Lumpur City Centre -
Era uma importante obra histórica de 1897, que servia como Centro Administrativo da colônia britânica. Hoje funcionavam os escritórios dos Ministérios da Informação, Comunicação e Cultura da Malásia. A obra, que ficava do lado da antiga Estação de Trens, tinha um estilo mouro, feita de tijolos, com cúpulas brilhantes e uma torre de Relógio. Estava localizada ao leste da Dataran Merdeka, onde acontecem anualmente as paradas do Dia da Independência. Atrás do Sultan Abdul Samad, ficava a Mesquita Masjid Jamek, feita pelo mesmo arquiteto. Se tiver tempo, aproveite para conhecê-la. Ficava bem na beira do rio, no encontro dos Rios Klang e Gombak. Como chegar: o local ficava a 10 minutos de caminhada da Estação de LRT Masjid Jamek. O percurso era bem sinalizado e não dava para se perder!
Suria KLCC - Petronas Twin Tower, 241 -
Estava localizado nos andares inferiores das Petronas Towers, era um shopping completo, com lojas de marcas internacionais e locais, lojas de departamento, praça de alimentação, cinema, um Aquário, e várias outras atrações. Eram mais de 550 lojas e Quiosques que vendiam produtos locais. Por ser um dos melhores lugares para fazer compras, estava sempre muito cheio, principalmente nos fins de semana. Cada um de seus andares era destinado e um tipo de loja, então, se quiser economizar tempo, informe-se junto ao Concierge que indicará o piso de seu interesse. O Suria, além de ser um dos melhores centros comerciais da cidade, também abrigava o Centro de Visitantes das Petronas Towers e ficava na frente do KLCC Park. Como todas essas atrações ficavam próximas, o ideal era vê-las todas em um mesmo dia, e assim facilitar o restante de seus passeios pela cidade.
Templos em Chinatown -
Mesmo para quem não estivesse interessado em compras, o bairro tinha alguns lugares especiais que valia a visita: o Templo Sri Mahamariamman, era o mais antigo e icônico templo hindu do país. Havia também mais três templos que eram belos exemplares da arquitetura oriental: Templo Guan Di, Templo Kuan Yin, Templo Chan See Shu Yuen. Como chegar: Chinatown ficava a 5 minutos de caminhada da Estação Pasar Seni do LRT, ou da Estação Maharajalela, do Monorail.
Templo Sri Maha Mariamman –
Localizado em Chinatown, era o templo hindu mais antigo da Malásia. Era difícil não se sentir atraído para ver o templo, devido ao seu colorido prédio com as 228 estátuas de divindades hindus. Construído em 1873, era uma reminiscência do design do sul da Índia. Ao entrar, pode rezar, meditar ou fazer uma oferenda no Salão de Oração.




